
Salão Brasiliense de Cutelaria
O Salão de Cutelaria de Brasília teve sua primeira edição em 2001, realizado no Hotel Nacional sob a organização de Milton Hoffmann e Oswaldo Condê. O evento permaneceu nesse local até 2005, e, posteriormente, algumas edições foram realizadas no Shopping CasaPark.
A partir de 2005, Brasília ganhou destaque nacional no cenário da cutelaria com a criação do Curso de Cutelaria Artesanal da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Sociedade Brasileira dos Cuteleiros (SBC), fundada em 2001. Essa colaboração foi essencial para a formação de profissionais e para o fortalecimento da prática no país. Com isso, Brasília deixou de ser apenas uma sede eventual de eventos para se consolidar como um verdadeiro polo de excelência na cutelaria artesanal brasileira.
O Salão Brasiliense de Cutelaria, com essa denominação, teve sua primeira edição nos dias 1 e 2 de abril de 2017, na Estância Gaúcha do Planalto. O evento foi organizado por Silvana Mouzinho, Milton Hoffmann e Cássio Becker, e contou com demonstrações de forjamento, palestras e a participação de expositores nacionais e internacionais. O foco principal era a valorização da arte da cutelaria artesanal. Segundo Milton Hoffmann, coordenador do curso de Cutelaria da UnB, o salão buscava resgatar uma prática quase extinta no Brasil, mas que foi revitalizada nas últimas décadas por influências europeias.
Sob a mesma organização, o evento teve mais duas edições, em 2018 e 2019. No entanto, devido à pandemia, o Salão precisou ser interrompido, retornando apenas em 2022. Desde então, passou a integrar o calendário nacional como um dos principais eventos do segmento no país, sendo reconhecido como uma importante plataforma para a valorização de talentos, preservação da tradição e fortalecimento das conexões entre cuteleiros e o público.
Edição 2025

Mesas Disponíveis, entre em contato com os promotores do evento para próxima edição:
Silvana Mousinho (11) 99155.8394
Milton Hoffman (61) 98429.6680
A capital do Brasil foi, mais uma vez, o centro das atenções no cenário nacional — desta vez, não apenas no campo político. O 7º Salão Brasiliense de Cutelaria, realizado nos dias 5 e 6 de abril de 2025, no CGT Estância Gaúcha do Planalto, se destacou como um evento que foi muito além da simples exposição de facas.
Sob a coordenação de Silvana Mouzinho e Milton Hoffmann, a feira se consolidou como uma plataforma que celebrou a tradição, os talentos e as conexões dentro do universo da cutelaria artesanal. Brasília, já há algum tempo, vinha se tornando um centro importante na formação de profissionais da área, especialmente após a criação da Escola de Cutelaria da Universidade de Brasília (UnB).
Com uma grande quantidade de cuteleiros qualificados e reconhecidos nacionalmente, a cidade passou a ganhar destaque nesse nicho de mercado que, embora ainda pouco conhecido por grande parte da população, mostrou-se em franca expansão.
Apesar da longa tradição da cutelaria, ainda são poucas as pessoas que realmente conhecem essa arte. Mas, aos poucos, Brasília se firmou como um dos polos mais relevantes do ofício no Brasil. A edição de 2025, além de reunir seus frequentadores fiéis, também atraiu um novo público, oferecendo uma programação variada que incluiu demonstrações ao vivo de forjamento, produtos artesanais exclusivos e uma vasta exposição de lâminas feitas à mão — cada uma com design autoral e materiais de alta qualidade.
Os visitantes tiveram a oportunidade de admirar verdadeiras obras de arte em metal. Mais do que um evento comercial, o verdadeiro legado do 7º Salão foi o fortalecimento das interações entre os artesãos e o público brasiliense. A cutelaria, setor tradicional e promissor, ganhou ainda mais visibilidade no mercado artístico do Planalto Central, conquistando o reconhecimento e a valorização que há muito tempo merece.
O Salão Brasiliense de Cutelaria reafirmou seu papel como uma vitrine indispensável para o ofício, ampliando sua presença e garantindo seu lugar no cenário cultural brasileiro.